domingo, 22 de janeiro de 2012
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Love drunk
- Chega! Ande, faça o favor de ir embora e não me procurar mais.
- Mas por quê??? Não entendo. Sempre me doei ao máximo, cada atitude tomada pensando se te faria feliz. Abri mão de mim para ser teu. Não me entenda mal, isso não é uma cobrança. Apenas tento compreender a razão da sua decisão.
- Você me faz mal.
- De que maneira?
- Antes de te conhecer eu tinha um coração saudável. Agora tenho taquicardias o tempo todo. Quando você segura a minha mão. Quando me faz um elogio sincero. Quando penso em você.
- Só por isso?
- Não. Também me tornei dependente. A cada abraço rezo a todos os deuses para aquele momento não acabar. E quando acaba anseio pelo próximo. Você me vem à memória num estalo, coisas bobas me remetem a você. Me fazem sorrir sozinha, à toa.
- Ainda não entendi como isso pode ser razão pra você me querer longe.
- É simples, não percebe? São sintomas do vício. Estar contigo me faz tão feliz quanto triste quando está longe. Dói, machuca, e eu mal consigo esperar pra te ver de novo. Você é minha droga e beiro a morte por overdose com você.
Mayara S.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Verbo de ligação
O desejo de partir contrasta com o de ser tua. Mesmo não te tendo por inteiro - nunca o tive. Provavelmente nunca terei. Sentimento insensato que se une à esperança - sua maldita! - de que mude, tudo mude, e se torne como idealizei.
Me despeço querendo ficar, porque sinto saudades adiantadas, a ausência na tua presença, pelo simples pensamento de partir. A mala está pronta ao pé da porta; o coração fica, não coube na bagagem. Tudo organizado, no lugar, mas com uma simples palavra reviraria meu mundo pelo avesso.
- Fica.
E tudo esqueço. Que se danem os nós - apenas você e eu.
Mayara S.
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